...Com o passar do tempo meus dedos não mais me responderam...
A agulha espetou-me o dedo e meu sangue translúcido e fraco, jorrou a noite toda.
O céu contemplava a Terra como um demônio que ronda uma vítima... Abraçando-a por todos os lados... Tentando-a a cair no infinito da massa escura.
Meu sangue molhou as folhas onde antes apredia a escrever.
Como um demônio o céu me olhava. Rondando-me por todos os lados...
Quanto tempo eu consigo suportar á tentação?
Até meu sangue acabar...
A agulha perfurou minha cabeça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário