Nesse momento nós nascemos... Como lápiz novos, somos compridos e não temos pontas. Então nos é oferecido o apontador e o papel, para que desenhemos ou escrevamos nossas histórias inconscientemente...
Depois de algum tempo nossas pontas ficam grossas e surgem borrões no caminho, e nós precisamos nos apontar novamente... E novamente... E novamente... Até que vamos ficando mais curtos, porém mais adequado ao tamanho das mãos de quem risca...
E somos apontados novamente... E novamente... E novamente...
Até que nossas pontas quebram... E então somos jogados à fogueira e seremos restos de lápiz sem ponta para toda a eternidade...
Mas dependendo da espessura do risco que deixarmos, seremos lebrados pelas nossas histórias ou por nossos desenhos, até que venha o tempo com sua borracha gigante e apague tudo de uma vez para que comecemos tudo de novo.
Um comentário:
Nossa! Muito lindo mesmo!
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