Todos protegeram suas cabeças das pedras que caiam.
Quando era água, ainda reclamavam.
Na verdade a comodidade os transformou em suas caixas de sugestões. Nenhuma crítica construtiva. Somente desejos de mudança, egoístas e egocentristas.
E o Sol brilhava, rachando as cabeças dos indigentes empregados. E as caixas se enchiam com papéis quadrados, rabiscados de bic.
Então chovia. E as caixas quebravam. Não suportavam tantos papelotes. Madeira morta.
E aí... O Sol, por entre as nuvens, mais uma vez, brilhava com mais força que antes e do céu, caíram pedras, nas cabeças dos indigentes...
-Granito!
E as caixas despedaçadas, ainda assim reclamavam...
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