Nãoexisteosónuncaexistiununcaexistiráosósóissosóaquilo.Nãominta,
nãodestruaosónãomastiguenãoinventenãodigaqueeleexiste.Nãoexiste
osó,nuncaexistiu,nuncaexistiráosó.

Despedimo-nos.

Os cantos da casa, cada um, não são mais os mesmos sem ela. Seu quarto ganhouy uma luz escura que não era comun quando ela estava aqui.
Suas coisas permanecem intocadas. Ninguém mais vem nos visitar desde que ela se mudou. De certo que vinham para vê-la.
Os vestidos que usava têm mofo nas saias de renda, amarelada que já estão. Sua penteadeira com seus perfumes poucos e seus livros de cabeceira, estão ali. Lembro-me bem de ouvi-la sussurrar à noite enquanto os lia.
Esta casa não tem mais a luz que uma vez tivera. Perdeu a vivacidade calma e serena da alma de Inês.
Se planejavam dar-lhe flores, as deram. Coroas delas, brancas e amarelas, no dia de sua despedida. Nada fizeram para agradá-la enquanto estava aqui. Agora sentem sua falta... Falta de suas gentilesas e cortesias.
Mas agora Inês é morta

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