Nãoexisteosónuncaexistiununcaexistiráosósóissosóaquilo.Nãominta,
nãodestruaosónãomastiguenãoinventenãodigaqueeleexiste.Nãoexiste
osó,nuncaexistiu,nuncaexistiráosó.

João que Não Lê.

João não lia muito. Na verdade não tinha muita paciência para ler. Na verdade não se interessava muito pelas histórias dos livros. Digo, na verdade verdadeira, João não tinha muita paciência para ler livros mal escritos. Por exemplo, quando o autor rodeava demais para chegar a uma questão simples e sempre o deixava confuso para entender o que não se precisa nem pensar para saber o que é.
João tinha mania de pegar livros na biblioteca. Só para passar o tempo. Sempre com uma profunda esperança de que o livro fosse bem "movedor" e que mudasse, em algum leve aspecto, sua simples vida. Mas sempre os autores eram como ele detestava.
De vez enquando ainda apareciam alguns que eram bons, como MÁRIO QUINTANA! "O melhor de todos os poetas brasileiros e, talvez, internacional" segundo sua percepção.
João raramente lia um livro inteiro e preferia os livros com ilustrções e letras grandes, que acabavam sendo mais breves e com histórias até boas.
Ele sempre dizia que a "história podia ser um lixo", mas se o autor fosse um bom escritor, ele seria capaz de ler o livro todo em menos de uma semana.
Isso acontecia porque João tinha muito sono, principalmente quando lia histórias e sempre acabava dormindo depois do segundo capítulo. Isso porque talvez seu subconsciente entivesse atrelado desde a infância com o fato de que hitórias são contadas para crianças dormirem, logo, porque não poderia dormir também?
No final das contas, ficava sempre assim, lia um pouco, dormia, lia mais, dormia, desistia do livro ou lia até o final, raramente.
João gosatava também de escrever.
João era meio decepcionado com a literatura.

Nenhum comentário: